segunda-feira, 26 de março de 2012

Pastor Yousef Nadarkhani escreve carta a cristãos do mundo inteiro

Pastor Yousef Nadarkhani corre o risco de ser executado por apostasia no Irã. Ele escreveu esta carta na prisão em janeiro de 2011, poucos meses depois de receber o veredicto por escrito confirmando sua sentença de morte. O pastor permanece preso em Rasht, sob a ameaça de uma execução que pode acontecer a qualquer momento

Leia abaixo as palavras de perseverança do pastor e lembre-se de interceder por ele.

"Graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo”.

Portanto, tambem nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos foi proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus. Hebreus 12:1-2.

Quando alguém compreende a revelação da verdade, essa pessoa estará disposto a compartilhá-la com outras pessoas e com as gerações futuras. Somos gratos às pessoas que, no passado, lutaram pela Verdade, que nos permitem ter acesso a esta gloriosa revelação de Jesus Cristo. Esses crentes entenderam a riqueza e a beleza da revelação, e estavam prontos para lutar a fim de passar adiante o fruto da revelação.

Como podemos dar frutos semelhantes para a vida eterna? Depende esolhas que fizermos. Primeiro temos que fechar os ouvidos para a voz das trevas, como está escrito no salmo primeiro: Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Salmo 1:1.

A segunda coisa é abrir os nossos ouvidos à voz do Espírito falando através da Palavra de Deus, como está escrito: Mas o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Salmo 1:2.

O fruto da A comunhão com o Senhor através da Sua Palavra Vivificante é o que garante a estabilidade nesta vida e impacta a vida de outros gerando frutos eternos, como dizem as Escrituras: E ele será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, que dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará. Salmo 01:03.

"Um passo de fé"

Muitas pessoas admiram Jesus como um modelo único a ser seguido por gerações, muitos gostariam de imitá-lo. Jesus não veio para ser apenas admirado, mas nos trouxe um modelo perfeito a ser seguido. Se queremos ser como Ele, precisamos dar um passo de fé, como Pedro. Quando Pedro viu o seu Senhor andando sobre o mar furioso, ele pediu para ir ao encontro de Jesus sobre as águas. Então Jesus disse: "Vem!".

Todos quanto escolheram seguir o Senhor, de alguma forma ouviram antes uma ordem D’ele, dizendo: "Vem!" Uma ordem que implica um passo de fé. Como é evidente nas Escrituras, aquilo que somos capazes de ver não é fé. A fé é bíblicamente definida como: "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem."

Temos que dar um passo de fé "apesar das dificuldades" ", a fim de experimentar o poder de Deus. Mas precisamos lembrar que tudo deve ser feito de acordo com a Palavra de Deus. Pedro não experimentou a possibilidade de andar sobre as águas porque ele simplesmente decidiu abandonar o barco, mas por causa da Palavra, da Ordem do Senhor. A Palavra de Deus nos diz que "deveremos passar por dificuldades" e desonra por causa do Seu Nome. A nossa fé não será genuina se ignorarmos estas palavras, se não manifestarmos a paciência do Senhor em nossos sofrimentos. Qualquer um que ignora-las será envergonhado naquele dia.

É bom lembrar que muitas vezes o passo de fé nos coloca diante de algumas dificuldades. Assim como a Palavra levou os filhos de Israel a sair do Egito e os colocou diante de um obstaculo chamado Mar Vermelho. Essas dificuldade se colocam entre as promessas de Deus e cumprimento delas e servem para desafiar e fortalecer a nossa fé. Os crentes devem aceitar esses desafios como uma parte de sua caminhada espiritual. O Filho foi desafiado no Calvário, no caminho mais difícil, como está escrito nas Escrituras: "Durante os dias de vuda na terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, em voz e com lágrimas, àquele que o podia salvar da morte, sendo ouvido por causa da sua reverente submissão; Embora sendo Filho, ele aprendeu a obedecer por meio daquilo que sofreu ". Hebreus 5:7-8.

O clamor "Eli, Eli, lamá sabactâni?" É suficiente para expressar os sofrimentos de nosso Senhor no Calvário. Por trás desse pedido de socorro, podemos identificar a grande fé que o levou a aceitar a vontade do Pai. Sim, Ele sabia que Deus não permitiria que "seu Santo sofresse decomposição”, e que, em três dias, ele ressuscitaria dentre os mortos. Além do poder da morte, o Senhor enxergou o poder da ressurreição vitoriosa.

Eu não preciso escrever mais nada sobre a base da fé. Lembremo-nos que indenpendente de momentos bons ou ruins, apenas três coisas permanecem: a Fé, a Esperança e o Amor. É importante para os cristãos se certificarem que tipo de fé, esperança e amor permanecerão. Somente o que recebemos de acordo com a Palavra permanecerá para sempre. Eu quero encoraja-lo a viver de forma digna do chamado da Santa Palavra. Permitam irmãos, vocês que são herdeiros da glória de Cristo, serem exemplos para outros, a fim de ser um testemunho do poder de Cristo para o mundo.

Peço-lhes que vivam segundo a Palavra de Deus, a fim de rejeitar as ações das trevas que geram dúvidas em seus corações. A verdadeira vitória que elimina as dúvidas, vem pelo ouvir a Palavra de Deus com fé.

Somente uma igreja baseada nos ensinamentos de nosso Senhor Jesus Cristo subexistirá, longe do auxilio e da proteção da Palavra de Deus o devorador o destrurá.

“Vamos dar um Testemunho Santo. "

Seu irmão em Cristo,

Youcef Nadarkhani


Fonte: http://www.portasabertas.org.br/noticias/2012/03/1459368/

quinta-feira, 8 de março de 2012

Colisão de um asteróide com a Terra

Caros alunos do 6º Ano,

Este é o link do vídeo que comentei com vocês em sala de aula sobre uma possível colisão de um asteróide com a Terra. Vídeo produzido pela BBC de Londres.


Grande abraço a todos.

Maior tempestade solar em cinco anos chega à Terra

Jesus disse que coisas espantosas haveriam de acontecer.

Lucas 21:11
"E haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências (pragas: doenças epidêmicas malignas e contagiosas que são mortíferas e devastadoras); haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu."

WASHINGTON - O campo magnético da Terra está prestes a ser sacudido como uma bola de neve com a maior tempestade solar em cinco anos. Depois de atravessar o espaço em um dia e meio, uma enorme nuvem carregada de partículas deve chegar nesta quinta-feira e afetar as redes de eletricidade, os sistemas de navegação por satélite e os voos das aeronaves, especialmente nas regiões do Hemisfério Norte. perturbar redes de serviços públicos, voos de companhias aéreas, redes de satélites e o GPS, especialmente em áreas do Hemisfério Norte. Mas a explosão também poderia pintar auroras coloridas mais longe dos polos do que o normal.

Os cientistas dizem que a tempestade solar, que começou no início da semana, está crescendo à medida que se afasta do sol, expandindo-se como uma bolha de sabão gigante. Quando ela atacar na manhã desta quinta-feira, as partículas irão se mover em 4 milhões de quilômetros por hora.

- Vai nos bater bem no nariz - disse Joe Kunches, um cientista da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, em Boulder, Colorado.

Os astrônomos dizem que o sol tem estado relativamente calmo por algum tempo. E esta tempestade pode parecer mais feroz porque a Terra foi embalada por vários anos de atividade solar fraca.

A tempestade faz parte do ciclo normal do sol de 11 anos, que deve ao auge no próximo ano. Tempestades solares não causam danos às pessoas, mas elas afetam a tecnologia. E durante o último pico, por volta de 2002, os especialistas descobriram que o sistema de posicionamento global, conhecido como GPS na sigla em inglês, era vulnerável às explosões solares.

- Como a nova tecnologia que floresceu desde então, os cientistas descobriram que alguns novos sistemas também estão em risco - disse Jeffrey Hughes, diretor do Centro Integrado de Modelagem de Clima Espacial da Universidade de Boston.

O sol entrou em erupção na noite de terça feira e os efeitos mais notáveis deveriam alcançar a Terra nesta quinta-feira entra 3h e 7h (no horário de Brasília), segundo as previsões do Centro Espacial de Meteorológica. Os efeitos podem persistir até a manhã de sexta-feira.

- Este é um evento de bom tamanho, mas não do tipo extremo - disse Bill Murtah, coordenador do programa do Centro de Previsão de Clima Espacial.

Rob Steenburgh, meteorologista do Centro de Previsão de Clima Espacial, disse que até às 23h30m de quarta-feira não houve efeitos visíveis da tempestade solar na Terra. Mas ele observou que havia alguns indícios de um satélite, que registrou um ligeiro aumento em partículas de baixa energia.

Outras tempestades magnéticas foram observadas nas últimas décadas. Uma explosão solar enorme, em 1972, paralisou as linhas telefônicas do Estado americano de Illinois.

Fonte: Extraído do Yahoo em 08 de março de 2012 (http://br.noticias.yahoo.com/maior-tempestade-solar-cinco-anos-chega-%C3%A0-terra-085049084.html)

sábado, 3 de março de 2012

Nova propaganda Red bull com Jesus - comercial

Meus irmãos,

Me disseram algo sobre o comercial do energético Red Bull nesta semana, o qual mostra Jesus no barco com dois discípulos que, aparentemente, estão pescando, quando Ele se mostra entediado e se levanta falando que vai para casa, e sai andando sobre as águas. Pedro questiona-O, interrogando: “Jesus, por Deus, como você faz isso?” E o outro discípulo fala que não é nada disso, afirmando que Ele tinha tomado Red Bull. Porém Jesus responde: “Qual é, milagre nada, você só tem que ficar esperto onde tem pedra”.

Não acreditei no que ouvi e vi. Esta empresa escarnece de Deus em rede nacional. O comercial da Red Bull com Jesus é ridícula. Eles negam o poder de Deus. A Palavra de Deus é o nosso guia, Ele é o nosso Senhor, Único e suficiente Salvador.

Precisamos abolir os sofismas criados e as falsas mensagens transmitidas às nossas mentes que tem o objetivo de cauterizar as nossos corações. Tal ação procura nos impedir de crer no poder de Jesus e de nos relacionar com Deus.

Mensagens como esta da Red Bull faz chacota com a Palavra de Deus. Esta Palavra é verdadeira e creio nela. Devemos nos posicionar como crentes verdadeiros na Palavra e no Espírito.

Quanto mais eu ouço a Palavra de Deus, mais eu aprendo, cresço e tenho Fé. Devemos avançar sem tirar os olhos de Deus, Ele é o foco. Este comercial leva as pessoas a questionar o poder de Deus. A ter descrença no poder de Deus.

Mas o Senhor é poderoso. Não será este comercial que impedirá do Evangelho avançar. Não será um comercial como este que impedirá que pessoas sejam salvas. Não será um comercial como este que irá diminuir o poder de Deus. Não será um comercial como este que irá roubar a minha Fé. Graças a Deus que “de sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus”, Romanos 10:17. Eu creio na Palavra de Deus e é com ela que prefiro ficar.

Assista o vídeo.


Que o Senhor tenha misericórdia dos criadores deste comercial.

Qual é a sua opinião?

sexta-feira, 2 de março de 2012

Muçulmano pode ser enforcado a qualquer momento por virar Cristão


Yousef Nardakhani, agora com 32 anos, se converteu do islamismo ao cristianismo quando tinha 19 anos e tornou-se pastor de uma pequena comunidade evangélica no Irã.

Ele foi preso em outubro de 2009 e condenado à morte por apostasia sob as leis islâmicas do Irã, a Sharia, que permite sentença de morte. Esta sentença só poderia ser revogada se o condenado se arrependesse e renunciasse à sua conversão a outra religião.

Depois que sua condenação foi confirmada pelo tribunal, em setembro de 2010, Nadarkhani tentou ir contra a sentença. A esposa dele, que foi também presa e condenada à prisão perpétua, foi libertada após apelação ao tribunal.

Assine a petição pública:

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Lutero e a Música

Repórter – Parece-me que o doutor toca alaúde...

Lutero – Toco alaúde há muitos anos. Aprendi sem professor, enquanto me recuperava de uns ferimentos. É um instrumento muito antigo. Surgiu na Mesopotâmia, lá pelo ano 2.000 a.C. Os levitas do templo de Jerusalém tocavam alaúde. Dizem que ele chegou à Europa durante as Cruzadas ou quando da conquista da Espanha pelos mouros. Tornou-se um instrumento musical muito popular hoje em dia. Existem dois ou três modelos diferentes. A caixa de ressonância tem formato de pêra. O meu tem seis pares de cordas. Com a mão direita eu dedilho e com a mão esquerda retenho as cordas.

Repórter – O doutor conhece música?

Lutero – Eu cresci cercado de música. Na infância cantava os hinos dos mineiros, pois meu pai trabalhava numa mina de carvão. Era um menino cantor na escola de Mansfeld, lá pelo ano de 1488. Continuei a cantar no coro da igreja quando fui estudar, primeiro em Magdeburgo e depois em Eisenach. Na Universidade de Erfurt, além de gramática, retórica, dialética, aritmética, geometria e astronomia, estudei música. Estas são as sete artes liberais. Quando fui para o Convento de Santo Agostinho, em 1505, com 22 anos, aprendi o canto gregoriano. Cantava a voz masculina mais aguda, o tenor.

Repórter – O que o doutor chama de canto gregoriano?

Lutero – É o canto litúrgico introduzido pelo papa Gregório I, aquele homem extraordinário que se dizia servus servorum Dei (servo dos servos de Deus) e que foi papa de 590 a 604. Herdeiro de uma grande fortuna e ex-prefeito de Roma, decidiu-se pela vida monástica aos 35 anos e transformou suas propriedades em monastérios. Foi eleito papa a contragosto aos 50 anos e assentou-se na cadeira de Pedro de 590 a 604, quando morreu.

Repórter – Dizem que o doutor é o “Ambrósio da Reforma”.

Lutero – Nunca ouvi falar isso. Todavia, talvez seja por causa de meu apego à música sacra. Ambrósio era bispo de Milão e nasceu 200 anos antes de Gregório. Ele compôs vários hinos, inclusive o famoso Te Deum, que cantamos até hoje. Foi ele quem batizou Agostinho no ano de 387.

Repórter – Também já li não sei onde que o doutor foi chamado de “O rouxinol de Wittenberg”.

Lutero – Foi Hans Sachs, de Nuremberg, que me deu esse honroso título. Se eu sou o rouxinol de Wittenberg, ele é o rouxinol de Nuremberg, quiçá de toda a Alemanha. Sachs, 11 anos mais novo do que eu, tem sido chamado de “o príncipe e patriarca dos mestres-cantores”. É um profícuo autor de hinos, poemas e peças.

Repórter – O cântico é importante no culto?

Lutero – De suma importância. Desde os tempos de Moisés (Êx 15.1,2; Dt 31.19) e de Davi (1 Cr 6.31). Basta ler o salmo 100: “Prestem culto ao Senhor com alegria; entrem na sua presença com cânticos alegres”. A longa reunião de Jesus com os discípulos no cenáculo, na véspera da morte do Senhor, só terminou com o cântico de um hino (Mt 26.30). Não existe culto sem cânticos.

Repórter – O doutor acabou de mencionar “cânticos alegres”.

Lutero – Você sabe qual é o meu cântico predileto? É o mais antigo hino sacro alemão, conhecido desde o século 13. Chama-se Christ ist erstanden (Cristo ressuscitou). Gosto dele porque, ao contrário dos demais hinos pascais medievais, não fica descrevendo os tormentos de Cristo, mas a centralidade de sua ressurreição. Em cima desse hino e de outro, o Victimae paschali laudes immolent Christiani (Os cristãos ofereçam hinos à vítima pascal), compus o Christ lag in Todesbanden (Cristo estava preso nas amarras da morte), no qual consegui infundir toda a alegria e júbilo que brotam da ressurreição. A primeira estrofe diz: “Cristo estava preso nas amarras da morte, / Entregue por nosso pecado. / Ele ressurgiu novamente / E nos trouxe a vida. / Regozijemo-nos por isso, / Louvemos e demos graças a Deus / E cantemos aleluia”.

Repórter – Canta-se muito aqui em Wittenberg?

Lutero – Em nossos cultos aos domingos e nos dias de semana, nas reuniões matinais e vespertinas, eu entremeio o cântico com as leituras do Antigo e do Novo Testamento, com as orações, com a confissão, com o sermão etc.

Repórter – Há alguma parte do culto a qual o doutor empresta maior relevância?

Lutero – Na minha opinião, em todo o culto, o elemento mais importante é a pregação e o ensino da Palavra de Deus.1 Para reforçar essa ênfase bíblica, transformei em hino os dez mandamentos da lei de Deus. Cantamo-lo pela primeira vez na Quaresma de 1525. O cântico tem 12 estrofes. Na sétima estrofe entoamos: “O matrimônio – escuta bem! / Será santíssimo, e também / A vida casta deve ser, / Disciplinando o viver”. Na décima, enfatizamos: “Proibido estás de cobiçar / Do próximo a mulher e o lar. / O bem que quer teu coração / Também farás a teu irmão”.

Repórter – A igreja canta em latim ou em alemão?

Lutero – Até então cantávamos só em latim. Hoje cantamos em latim e em alemão. Os hinos mais antigos geralmente entoamos em latim. Por exemplo: o Magnificat (o cântico de Maria), o Benedictus (o cântico de Zacarias), o Te Deum laudamus (Senhor, louvamos-te), o Sanctus (baseado no capítulo 6 de Isaías), o Agnus Dei (Cordeiro de Deus), o Quicumque vult salvus esse (Quem quiser salvar-se...) etc. Tenho traduzido alguns hinos latinos para o alemão. É o caso do De profundis (Das profundezas), do Ut timearis (Que sejas temido), Media vita in morte sumus (Em meio à vida, estamos envolvidos pela morte) etc. Não abro mão totalmente dos hinos em latim por amor à juventude, pois desejo que os jovens cresçam aprendendo o latim.

Repórter – Existem hinos em alemão em número suficiente?

Lutero – Essa é a nossa grande luta. O desafio é enorme. Não estou encontrando muita gente capaz de produzir novas letras e novas melodias. Precisamos evitar a rotina. É uma aberração cantar os mesmos cânticos em todas as celebrações.² Os sapatos novos, quando ficam velhos e começam a apertar, não mais usamos; jogamos fora e compramos outros.3 É preciso que haja cantos em alemão suficientes para diferentes ocasiões, como Natal, Páscoa, Pentecostes, São Miguel, Purificação etc.

Repórter – O livro de Salmos insiste nisso: “Cantem ao Senhor um novo cântico, pois Ele fez coisas maravilhosas” (Sl 98.1).

Lutero – Para que os não-cristãos se tornem cristãos precisamos fazer muita coisa. A gente simples, a juventude deve ser treinada e educada diariamente na Palavra de Deus, para se habituar com as Escrituras, para saber manuseá-las, para ser versada e instruída nelas, para defender sua fé e, com o tempo, ensinar os outros e contribuir para o avanço do reino de Cristo. Por causa dessas pessoas é preciso ler, cantar, pregar e compor hinos.4

Repórter – Fui informado de que o doutor escreveu 137 hinos.

Lutero – Não é verdade. O pessoal sempre exagera. Compus apenas 36 cânticos. Assim mesmo só dez são inteiramente originais. Os exagerados tinham a intenção de me comparar com Davi, que deve ter escrito — quem sabe — 137 dos 150 salmos. Quase todas as minhas composições foram produzidas em 1524. A primeira foi em agosto de 1523, um mês depois do trágico acontecimento que serviu de inspiração. Trata-se do Ein hübsch Lied von den zwei Märtyrern Christi, zu Brüssel von den Sophisten zu Löwen verbrandt (Um belo hino dos dois mártires de Cristo, queimados em Bruxelas pelos sofistas de Lovaina). O hino tem dez estrofes e conta a morte de dois monges agostinianos do Convento da Antuérpia que abraçaram a Reforma. Eles foram lançados à fogueira na praça do mercado de Bruxelas no dia 1º de julho de 1523. Chamavam-se Henrique Voes e João von Eschen. Já na primeira estrofe entro diretamente no assunto: “Um canto novo vou entoar, / Que Deus nos dê sua graça; / Dos feitos dele vou cantar, / Que em sua glória o faça! / Bruxelas foi que o presenciou: / Por meio de dois moços / O seu poder ali mostrou, / Que com seus dons divinos / Dotou ricamente”.

Repórter – Foi o doutor que escreveu o hino fúnebre Nun lasset uns den Leib begraben (Sepultemos agora o corpo)?

Lutero – Esse hino leva o meu nome, embora não seja meu. O equívoco precisa ser corrigido, não porque eu o rejeite, uma vez que me agrada muito. O verdadeiro autor é João Weis.

Repórter – Alguém me disse que o doutor modificou a letra de um hino de duzentos anos atrás, ao traduzi-lo para o alemão.

Lutero – Deve ser aquele ao qual dei o título de Gott der Vater wohn uns bei (Deus, o Pai, seja conosco). De fato, onde estava Santa Maria ou Virgem Maria, eu coloquei o nome de Deus. Estava escrito: “Santa Maria, socorre-nos / Se tivermos que morrer. / Livra-nos de todos os pecados / E não nos deixes perecer.” Modifiquei para: “Deus e Pai, sejas conosco / E não nos deixes perecer! / Livra-nos de todos os pecados / E concede-nos uma morte bem-aventurada!”

Repórter – Também ouvi falar que o papa está mais irritado com seus hinos do que com as 95 teses que o doutor afixou à porte da igreja do Castelo em 1517.

Lutero – Deus permita que a nossa hinologia redunde em grande prejuízo ao papa romano, que não faz senão causar choro, pesar e sofrimento em todo mundo por meio de suas malditas, insuportáveis e execráveis leis. Amém.5

Repórter – Aquela ilustração dos sapatos velhos que o doutor citou há pouco, me deixou com a pulga atrás da orelha. O doutor jogou fora os hinos tradicionais?

Lutero – Claro que não. Não abominei o canto medieval nem a música latina. Como jogaria fora o meu mais querido hino de Natal, o Jesu nate in Bethlehem (Ó Jesus, nascido em Belém), o adorável Komm, Heiliger Geist, Herre Gott (Vem, Espírito Santo, Senhor Deus), o famoso Agnus Dei (Cordeiro de Deus) e o já citado Christ ist erstanden (Cristo ressuscitou)? Meu esforço é duplo: reter o que é bom e antigo e valorizar o que é novo. Às vezes há muita coisa podre e fria na música tradicional, e muita coisa carnal nas modernas canções de amor. Afinal, não queremos que o espírito dos fiéis morra de tédio na igreja.6 Precisamos de escolher o melhor e tomar cuidado com o excesso tanto da repetição como da variedade e quantidade de cânticos. Valorizo muito a música contemporânea. Sou fã do compositor Ludovico Senfl, cantor da capela palatina do imperador Maximiniano e principal mestre de canto polifônico alemão. Tenho dito que ele é um músico ornatum et donatum a Deo meo, isto é, ornado e agraciado pelo meu Deus.

Repórter – Já existe um hinário a serviço da igreja?

Lutero – A princípio distribuíamos os hinos em folhas avulsas. Seu uso, porém, cedo requereu a junção de todas as folhas. Daí surgiu o Pequeno Hinário Espiritual, em 1524, com 32 hinos alemães e cinco latinos. O hinário continha letra e música, para forçar o povo a aprender música. Creio que se Davi ressuscitasse dos mortos, ficaria admirado de quão longe chegaram as pessoas com a música.

Repórter – O seu notável Ein feste Burg ist unser Gott (Castelo forte é o nosso Deus) está no hinário de 1524?

Lutero – Não. Aparece na edição de 1528. Escrevi esse hino, cujo título em latim é Deus noster refugium et virtus, inspirado na convicção do salmista de que “Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade” (Sl 46.1). Em seu poema, o salmista declara: “Não temeremos ainda que a terra trema e os montes afundem no coração do mar”. E no meu cântico eu reafirmo: “Ainda que este mundo, repleto de demônios, ameace destruir-nos, não temeremos, pois Deus quer que a sua verdade triunfe por meio de nós”. A letra e a música desse hino têm tido uma boa aceitação.

Notas
1.Martinho Lutero — Obras Selecionadas. vol. 7. p. 182 e 176.
2.Idem. p. 302.
3.Idem. p. 205.
4.Idem. p. 160 e 171.
5.Idem. p. 178.
6.Idem. p. 482.

Bibliografia

HORTA, Luiz Paulo (ed.). Dicionário de Música. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1985.
LESSA, Vicente Themudo. Lutero. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1960.
Martinho Lutero — Obras Selecionadas. v. 7. São Leopoldo/Porto Alegre: Sinodal/Concórdia, 2000. Setembro-Outubro 2005)

  • (Imagem; Pintura: G.A. Spangenberg – 1866 - Lutero tocando alaúde com seus filhos sob o olhar de Melanchthon e da esposa Catarina)

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Sempre existirá saída...

Um dia, um menino de 3 anos estava na oficina do pai, vendo-o fazer arreios e selas. Quando crescesse, queria ser igual ao pai. Tentando imita-lo, tomou um instrumento pontudo e começou a bater numa tira de couro. O instrumento escapou da pequena mão, atingindo-lhe o olho esquerdo.

Logo mais, uma infecção atingiu o olho direito e o menino ficou totalmente cego. Mesmo assim aprendeu a ajudar o pai na oficina, trazendo ferramentas e peças de couro. Ia para a escola e todos se admiravam da sua memória. De verdade, ele não estava feliz com seus estudos. Queria ler livros.


Escrever cartas, como os seus colegas. Passava noites acordado, pensando em como resolver o problema. Ouviu falar de um capitão do exército que tinha desenvolvido um método para ler mensagens no escuro. A escrita noturna consistia em conjuntos de pontos e traços em relevo no papel. Os soldados podiam, correndo os dedos sobre os códigos, ler sem precisar de luz..


Ora, se os soldados podiam, os cegos também podiam, pensou o garoto. Procurou o capitão Barbier que lhe mostrou como funcionava o método. Fez uma série de furinhos numa folha de papel, com um furador muito semelhante ao que cegara o pequeno. Noite após noite e dia após dia, Louis trabalhou no sistema de Barbier, fazendo adaptações e aperfeiçoando-o.


Com persistência, Louis Braille foi mostrando seu método. Os meninos do instituto para cegos onde estava morando agora se interessavam. À noite, às escondidas, iam ao seu quarto, para aprender. Finalmente, aos 20 anos de idade, Louis chegou a um alfabeto legível com combinações variadas de um a seis pontos.


O método Braille estava pronto. O sistema permitia também ler e escrever música. A idéia acabou por encontrar aceitação. Semanas antes de morrer, no leito do hospital, Louis disse a um amigo: "Tenho certeza de que minha missão na Terra terminou." Dois dias depois de completar 43 anos, Louis Braille faleceu. Nos anos seguintes à sua morte, o método se espalhou por vários países.


Finalmente, foi aceito como o método oficial de leitura e escrita para aqueles que não enxergam. Assim, os livros puderam fazer parte da vida dos cegos. Tudo graças a um menino imerso em trevas, que dedicou sua vida a fazer luz para enriquecer a sua e a vida de todos os que se encontram privados da visão física.


Há quem use suas limitações como desculpa para não agir nem produzir. No entanto, como tudo deve nos trazer aprendizado, a sabedoria está, justamente, em superar as piores condições e realizar o melhor para si e para os outros.


"Quem você é fala tão alto, que não consigo ouvir o que você está dizendo". (Ralph Waldo Emerson)


Fonte. Recebi por e-mail.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

David Brainerd

"Se tivesse mil vidas, entregaria todas a Cristo." David Brainerd

David Brainerd nasceu a 20 de abril de 1718, no estado de Connecticut, nos Estados Unidos da América. Seu pai se chamava Ezequias Brainerd, um advogado, e sua mãe, Dorothy Hobart, era filha do Pr. Jeremias Hobart. David foi o terceiro filho, de um total de cinco filhos e quatro filhas. Foi um menino de saúde muito frágil, que acabou sendo privado de uma vida social mais dinâmica com outros garotos de sua idade. Sempre teve uma natureza sóbria, e um espírito reservado. Em sua infância, embora preocupado com o destino de sua alma, não sabia o que era conversão. Seu pai morreu quando ele estava com apenas nove anos, e aos catorze anos ele perdeu também sua mãe. Tornou-se ainda mais tristonho e melancólico, e os valores religiosos que recebeu na infância começaram a declinar em sua juventude.

Entretanto, como fruto da obra preveniente da graça divina, Brainerd afastou-se de algumas companhias indesejáveis, e começou a dedicar tempo à oração individual. Começou a ler mais a Bíblia e formou com outros jovens um grupo para encontros dominicais. Começou a dedicar bastante atenção às pregações, e procurava aplicá-las à sua vida. Ainda assim, ele não conhecia a Cristo pessoalmente. Tornou-se ainda mais zeloso no terreno da religiosidade, e sentiu a convicção e o peso do pecado, adquirindo o mais agudo senso do perigo e da ira de Deus. Contudo, suas esperanças ainda não estavam depositadas na justiça de Cristo, mas em si mesmo. Finalmente, o Espírito de Deus o conduziu à fé em Cristo, e ele passou a experimentar o descanso de uma vida justificada, e a ação do poder de Deus em uma Novidade de Vida. Tinha vinte e um anos.

Dois meses depois de sua conversão, Brainerd ingressou na Universidade de Yale. Mesmo num contexto de algumas pressões, ele dedicou bom tempo à comunhão a sós com Deus. As enfermidades, muitas vezes, atrapalhavam seus estudos. Num momento particularmente difícil, ele contraiu tuberculose e expelia sangue pela boca. Ainda assim, ele trabalhou intensamente e obteve distinção como estudante. Porém, quando estava em seu terceiro ano de universidade, teve de deixar a escola devido a uma circunstância bastante delicada. Isso significou um grande desapontamento para ele, pois, mais tarde, no dia em que os outros colavam grau, Brainerd escreveu em seu diário: “Neste dia eu deveria receber meu diploma, mas Deus achou conveniente negar-me isso”.

Foi justamente nesse período que se acentuaram suas preocupações com as almas perdidas. Ele começou a pensar profundamente sobre as pessoas que nunca tinham ouvido falar de Cristo. Chamou-lhe particular atenção a triste condição dos índios norte-americanos. Não havia muitos missionários trabalhando entre eles. Brainerd começou a colocar em prática o seu amor pelos índios, obtendo maiores informações sobre sua realidade e orando freqüentemente por eles. O desejo de levar o Evangelho aos índios foi crescendo em seu coração.

A ocasião surgiu em que Brainerd pôde apresentar-se como missionário aos índios. Sua saúde precária era um fator de preocupação, tendo em vista as condições inóspitas e difíceis que enfrentaria. Seus amigos lhe diziam: “Se Deus quer que você vá, Ele lhe dará forças”. Quando tinha vinte e quatro anos, ele escreveu em seu diário: “Quero esgotar minha vida neste serviço, para a glória de Deus”. No ano seguinte, começou a dedicar sua vida pregando aos índios nas florestas solitárias e frias. Vendeu seus livros e roupas que não usaria, e começou a vida bastante isolada e marcada por uma trajetória de auto-sacrifício e sofrimento. Mas Deus o abençoou ricamente. Como um “grão de trigo que morre ao cair na terra”, Brainerd não ficou só; a morte deste “grão de trigo” produziu muito fruto - tendo tido o privilégio de visitar alguns lugares relacionados à vida de Brainerd, inclusive o local em que ele primeiramente pregou aos índios, fiquei pessoalmente impressionado com o seu caráter e renúncia, fruto da poderosa graça de Deus em sua vida. Freqüentemente, Brainerd ficou exposto ao frio e à fome. Não podia ter o conforto da vida normal. Viajava a pé ou cavalgando por longas distâncias, dia e noite. As viagens eram sempre perigosas. Para atingir algumas tribos distantes, devia passar por montanhas íngremes na escuridão da noite. Atravessou pântanos perigosos, rios de forte correnteza, ou florestas infestadas de animais selvagens. Tinha de viajar quinze a vinte e cinco quilômetros para comprar pão, e, às vezes, antes de comê-lo, o pão estava azedo ou mofado. Dormia sobre um monte de palha que estendia sobre tábuas erguidas um pouco acima do chão. Em muitos momentos estava só, e ficava feliz quando podia contar com seu intérprete para conversar. Não tinha companheiros cristãos com quem pudesse dividir o fardo em momentos de comunhão e oração. “Não tenho nenhum conforto, a não ser o que me vem de Deus”, escreveu ele.

Seu ministério tornou-se bem amplo, alcançando índios nos estados norte-americanos de Nova Iorque, Nova Jersey, e ao leste da Pensilvânia. Havendo encontrado os índios em meio a muitas superstições, e recebendo muitas vezes os efeitos da fúria de seus sacerdotes, Brainerd pôde declarar o poder de Deus acima de todos os deuses. Apesar de todas as dificuldades, era movido por um intenso desejo de contemplar a salvação dos índios. Com isto em vista, aliou, por muitas vezes, o jejum à oração. “Não importa onde ou como vivi, ou por que dificuldades passei, contanto que tenha, desta maneira, conquistado almas para Cristo”, escreveu ele. Boa parte de seu trabalho era feito em lutas físicas, especialmente tendo em vista sua saúde sempre precária, e , como escreveu Edwards, “sua própria constituição e temperamento natural, muito inclinado para a melancolia” – e sobre isto, acrescenta Edwards, “ele excedeu a todas as pessoas melancólicas que conheci”.

O fato é que Deus honrou sobremaneira o ministério de Brainerd. O Espírito de Deus desceu poderosamente sobre os índios, num grande avivamento que afetou tribos inteiras. Por volta de 1745, mesmo os índios que viviam de forma impiedosa, opondo-se à pregação do Evangelho, se convenceram do pecado. Vários se converteram. Muitos brancos, que apareciam por curiosidade para ouvir o que Brainerd dizia aos índios, também foram convertidos. Índios de toda floresta ouviram falar de Brainerd e vinham em grande número ouvi-lo. Era muito comum ouvir os altos brados dos índios pela misericórdia de Deus, toda vez que Brainerd pregava. Seu ministério influenciou também as crianças índias. Ele criou escolas em que elas eram ensinadas a lavrar a terra e a semear, além de receberem os ensinos do Evangelho de Cristo.

Ao escolher o trabalho nas florestas úmidas, Brainerd sabia que não poderia esperar viver muito. Ele assistiu seu corpo definhar, pouco a pouco. Aos vinte e nove anos, foi colocado em seu leito de morte, sofrendo terrível agonia e dor física. Testemunhou de Cristo em seus momentos finais, e anelava por encontrar-se com o Senhor. Ele faleceu em 09 de outubro de 1747, tendo sido sepultado em Northampton, Massachusetts. Jonathan Edwards conduziu o funeral. Foi uma vida curta, mas que glorificou a Deus grandemente.

Edwards, que o conheceu muito bem, podia dizer de Brainerd:

(...) dotado de um gênio penetrante, de pensamento claro, de raciocínio lógico e de julgamento muito exato, como era patente para todos que o conheciam. Possuidor de grande discernimento da natureza humana, perscrutador e judicioso em geral, ele também sobressaía em juízo e conhecimento teológico, e, sobretudo, na religião experimental.

Num artigo em 2001, eu escrevi:

David Brainerd é um exemplo de alguém que resolveu colocar sua vida no altar (...) As privações, o trabalho incansável, as intempéries consumiram o seu vigor. Uma prolongada enfermidade ceifou sua vida. Devido à sua fragilidade física e aos rigores do campo missionário, ele contraiu tuberculose. Brainerd calculou o preço do seguir a Cristo e deliberadamente fez uma escolha que significava separar-se do mundo civilizado, com suas vantagens, e associar-se à dureza, ao trabalho e, possivelmente, a uma morte prematura e solitária. Entretanto, homens como William Carey, Henry Martyn, Robert Mürray McCheyne, John Wesley, Jonathan Edwards, Charles Spurgeon, Oswald Smith, Jim Elliot, citando apenas alguns, testemunharam a grande influência da biografia de Brainerd em suas vidas. Um biógrafo de Brainerd diz que ele “foi como uma vela que, na medida em que se consumia, transmitia luz àqueles que estavam em trevas”.

Algo muito importante que Brainerd fez foi escrever um diário, no qual registrou as experiências que lhe surgiram. Neste diário, editado por Jonathan Edwards, Brainerd faz uma breve explanação de sua infância e juventude, e começa a narrar-nos os fatos, escrevendo periodicamente a partir de 18 de outubro de 1840. Ainda que Brainerd tenha lutado quase que “invencivelmente” contra a publicação de qualquer porção de seu diário, este, publicado depois de sua morte, tem sido um instrumento de Deus para influenciar a vida de muitas pessoas. O Diário de David Brainerd foi publicado em português pela Editora FIEL, em 1993.

Fonte: http://www.editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=205

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

ARREBATAMENTO AO INFERNO

MULHER COREANA FOI ARREBATADA AO INFERNO. LA AS COISAS QUE ELA VIU, POSTERIORMENTE FOI PINTADA EM TELAS, QUADROS, PARA O MUNDO VER E ACREDITAR QUE O INFERNO É REAL.

EXISTE O RISCO DE IR PARA LÁ, E É MUITO GRANDE.....PARA NÃO IR PARA LÁ É ´SÓ LUTAR CONTRAS AS FORÇAS DO MAL E CLAMAR POR JESUS ...

domingo, 8 de janeiro de 2012

Meu alvo é Cristo!

Meu alvo é Cristo!
Levanto as minhas mãos ao Rei da Glória!
Quem é o Rei da Glória? Jesus é o Rei da Glória!!!
ALELUIA!!!!