sexta-feira, 11 de março de 2011

11/03/2011 - Tremor e Tsunami no Japão causa destruição...

Moçada,

São tantos os acontecimentos mundiais nos últimos dias que precisamos clamar a Deus pelas vidas dos nossos irmãos, em especial aos asiáticos.

Um terremoto de grandes proporções atingiu a porção nordeste da ilha, com magnitude de 8,9 pontos na escala Richter.

Há um alerta de que o tsunami poderá atingir o Havaí e o México, Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Nicarágua, Panamá, Honduras, Chile, Equador, Colômbia e Peru foram incluídos no último boletim do Centro, que fez o mesmo com Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Samoa e várias ilhas da Polinésia.


Entenda o porquê do terremoto

O Japão está situado no "Anel de Fogo do Pacífico" - um arco de regiões de terremotos e vulcões que se estende pelo Pacífico e onde cerca de 90% dos tremores do mundo ocorrem.

A superfície terrestre, denominada crosta ou litosfera, está fragmentada, este fragmentos são denominados Placas Tectônicas, e estão flutuando sobre o manto (composto de magma, material pastoso submetido a altíssima temperatura e pressão) em movimento constante. Em cada placa estão situados os continentes ou parte deles, e se colidem ou se afastam o tempo todo sobre o manto.

Com a movimentação contínua, as placas são obviamente rígidas e rochosas, é impossível que elas simplesmente deslizem umas pelas outras sem atrito. O contato entre elas cria um acúmulo de energia e gera as chamadas falhas geológicas – fraturas na crosta terrestre.

As falhas podem ser classificadas pelas formas como as placas reagem aos movimentos direcionados pelas correntes de convecção, divergente ou convergente. Estas correntes de convecção são os movimentos que o magma realiza no manto, são como se fosse correntes marítimas, um rio de magma. São elas: falha transcorrente, falha normal ou falha de empurrão.

Para que esses processos aconteçam, no entanto, é preciso vencer a resistência das rochas a modificações tão profundas em sua estrutura. Por isso, o que normalmente ocorre é que elas fiquem “travadas” por um longo tempo em confronto. Finalmente, quando alguma “cede”, uma liberação súbita de energia sísmica leva ao terremoto e à formação de falhas. E no oceano, ou em suas proximidades, a ocorrência de tsunamis.


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