Seis anos após do acordo de paz que pôs fim à guerra civil entre o Exército do Sudão e rebeldes sulistas do SPLA (Exército Popular de Libertação do Sudão), sudaneses de raça negra e religião cristã ou animista contam os dias para a independência.
Neste domingo, 09/01/2011 e irá até 15 de janeiro, começou o referendo de uma semana que levará, segundo a expectativa, à divisão do maior país co continente africano.
Não há pesquisas confiáveis, mas o sentimento em Juba, capital do sul, é claramente pró-separação.
Neste domingo, 09/01/2011 e irá até 15 de janeiro, começou o referendo de uma semana que levará, segundo a expectativa, à divisão do maior país co continente africano.
Não há pesquisas confiáveis, mas o sentimento em Juba, capital do sul, é claramente pró-separação.
Os pessimistas falam em abertura da Caixa de Pandora e em “suicídio colectivo”. O Sul tem grandes recursos – minerais e enormes reservas de petróleo –, mas será difícil construir um Estado e uma administração pública em tempo útil. Apenas há um exército e tribalizado. Faltam elites e funcionários. O Sul não tem identidade própria, é um mosaico de 100 tribos, apenas unidas contra a opressão do Norte. Em 2009, confrontos tribais e de senhores da guerra fizeram 2.500 mortos.
Por sua vez, o Norte, que sempre comandou, tornar-se-á num Estado pobre e instável se perder o Sul. A secessão é descrita em Cartum como uma “conspiração sionista” patrocinada pelos americanos. O Presidente Omar al-Bashir, que nos últimos tempos tem tentado seduzir o Sul, teme um golpe de Estado que levaria ao poder o partido islamista. Os outros focos de guerra permanecem ativos ou prontos a reacender-se: do Darfur às montanhas Nuba.
Confira a reportagem na íntegra: Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/857087-voto-em-referendo-no-sudao-hoje-deve-alterar-mapa-mundi.shtml (Adaptado)
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